TV-CHILD É UMA DESIGNAÇÃO QUE SE PODE DAR À MINHA GERAÇÃO, QUE CRESCEU
A VER TV. ESTE BLOG É 90% SOBRE TV, 10% SOBRE OUTRAS COISAS.

24 abril 2006

Tenho saudades do GNT Fashion...

19 abril 2006

Invicta TV

As hipóteses de eu ver este novo canal são remotas, uma vez que me desloco muito pouco ao Porto e arredores, mas fico muito contente por finalmente começar a haver nesta terreola canais de televisão regionais! Já não era sem tempo, e era preciso começar no Porto.

Mas enfim, ainda bem que começou, ainda é pequenino e apenas temático (de informação), mas até já têm site, se bem que ainda não está lá nada.

Boa sorte Invicta TV!

Invicta TV

18 abril 2006

Sugado até ao tutano

... foi o que foi o desgraçado do moço dos Morangos pela TVI e outros media.

Funeral transmitido pela tarde fora? Helicópteros? "James Dino"? Deve andar tudo doido! Deixem a família do rapaz sofrer sossegada!

É verdade que morreu novo, é verdade que ninguém merece morrer tão cedo, é verdade que era um dos jovens actores dos Morangos com Açúcar, e que os Morangos são muito populares entre os adolescentes, mas, francamente, tanta exploração para ganhar audiências é imoral!

Até no funeral do Papa tanta mediatização chateia!

17 abril 2006

Televisão de qualidade vs. cinema da pipoca

Vi hoje no Odisseia um excelente documentário àcerca das novas séries de televisão que, durante os últimos anos, também têm estreado por cá. Foi muito interessante perceber as razões que levaram a surgir produtos tão extremos e diferentes como Os Sopranos, Sete Palmos de Terra, O Sexo e a Cidade, 24, Lost, etc., etc.

Nos Estados Unidos, um pouco como por cá, a televisão divide-se em 3 estratos: a televisão pública, dependente da publicidade, a televisão por cabo, como menos publicidade e dependente de um pagamento e a televisão premium, sem publicidade e mais cara que a tv por cabo. Um dos canais que maior popularidade e volume de negócio tem e tinha é a HBO que, de há uns anos para cá, mudou a sua estratégia. Uma vez que não dependem dos índices de audiência (os seus lucros vêm dos pagamentos e do nº de aderentes) resolveram pesquisar, nas televisões do mundo inteiro, o que fez, ao longo da história, televisão de qualidade: as séries da BBC, a expriência do Canal+, as colaborações dos canais de televisão alemães com realizadores independentes como Wim Wenders, etc.

Com isto chegaram à conclusão de que podiam arriscar muito mais, num patamar bem mais alto sem apelar a um público "burro" ou desinteressado, não produzindo popularucho, mas diferente. Por isso, com Os Sopranos, série pioneira nesta filosofia, puderam desenvolver histórias e personagens mais complexas e ricas, mas que se tornaram extremamente populares pois o público identificou-se e não se sentiu mais a ser tratado como um imbecil sem cérebro. Com as séries subsequentes puderam abordar outros temas mais arriscados como a homosexualidade, o sexo, puderam adoptar outras técnicas de filmar, como câmara à mão, imagem descentrada, imagens desfocadas, mudar o uso da banda-sonora e dos sons.

Um pouco para acompanhar, a televisão pública, que perdeu muita popularidade e audiências (das quais depende a publicidade que financia estes canais), mudou também os seus conteúdos passando a ser mais arriscada do que anteriormente.

Por outro lado, o cinema de Hollywood, cada vez mais aposta num público adolescente da pipoca, que vai ao cinema em grupos para se divertir e não pensar. O que exige de uma ida ao cinema é, pelas palavras de uma adolescente ("totally" Beverly Hills), "a grande sala luxuosa, as pipocas, ir com os amigos e gritar excitadamente ao ver um filme num grande écran". Resumindo: não pensar. Infelizmente, como este tipo de objectivo é mais fácil um blockbuster de Hollywood ser concebido a pensar nos patrocínios publicitários que na história ou na densidade de conteúdos.


Para além de isto ter servido de lição às cadeias de televisão americanas, também deveria servir para as nossas (principalmente as de cabo) e servir de incentivo a começar a produzir televisão de qualidade para público que raciocina e sabe escolher. Independentemente das modas, acho que uma série como Os Sopranos não fideliza audiências porque o colega-de-trabalho ou o vizinho-do-lado as vêm, mas porque, no meio de tanta televisão imbecilizante as pessoas anseiam por algo que dê de pensar. É claro que manter as séries num horário constante e não cortar, trocar e/ou editar episódios também ajuda!

Hollywood Televisivo

16 abril 2006

2 pontos para a Vodafone

Já há algum tempo falei aqui da lindíssima publicidade da Efémera da Vodafone NOW. Nessa altura ainda não tinha descoberto o YouTube e não encontrei nada na net sobre isso. Agora que há mais uma publicidade muito boa da Vodafone a passar na TV e como essa ainda não está no YouTube, deixo aqui a Efémera, como recordação.



A dita publicidade de que falo é o spot do passatempo da Vodafone para o Rock In Rio. Uma suposta reportagem numa aula de preparação para os concertos. A disciplina e empenho dos alunos e o ar da professora a falar da experiência valem milhões! Só aquele "não parem!" dá-me sempre vontade de rir! Se entretanto a encontrar hei de colocá-la aqui.


Ah! Não tenho ligação rigorosamente nenhuma com a Vodafone, nem sequer tenho telemóvel, apenas as publicidades costumam ser boas (nem sempre).

11 abril 2006

Um passinho na ficção portuguesa

A ficção televisiva nacional não prima pela originalidade, mas tem havido alguma evolução. Durante muito tempo as novelas/séries portuguesas (fora o Duarte e Cª, claro) ou eram temáticas ou de época, ou umas situações modernas pouco interessantes.

As séries temáticas ou de época têm estes factores em seu benefício, e de alguma forma acabam despertando algum interesse. Nestes casos até parece que o esforço para as fazer com qualidade é maior (veja-se o investimento em Até amanhã camaradas ou Os Távoras).

Nas séries/novelas actuais já o resultado é outro. Costumam ser xaropadas excessivamente dramáticas, em que todas as personagens são pessoas deprimidas e pouco empatizantes ou então destacadas da realidade de quem as poderia ver. Tal como famílias de classe média-baixa a tratarem-se por "você" entre si.

Mas o quadro não é assim tão negro, há sempre excepções e, dentro do género, com Todo o Tempo do Mundo e Jardins Proibidos, a TVI conseguiu, indo buscar miúdos e adolescentes e histórias simples mas emocionantes, mudar um bocadinho o panorama. Certo que as novelas seguintes começaram a ser produzidas a metro e voltei a desinteressar-me. Peço desculpa o preconceito, mas não consigo sequer tentar ver um episódio inteiro dos Morangos com Açúcar.

Entretanto acompanhei os primeiros episódios de Floribella. A série, à partida, já tem um problema: é adaptada de um original, se não me engano, Argentino. Preferia que cabecinhas portuguesas tivessem chegado lá sózinhas. Mas tem bastante potêncial.


A história não é mais que a história da Cinderela readaptada, não vejo mal nenhum nisso. O tom da série é de uma comédia romântica levezinha e bem colorida e fantasista, óptimo! A narrativa de cada episódio está bem desenvolvida e desperta alguma curiosidade, é bom para fidelizar o público.
Pena é que ainda estão todos um bocado perros, actores e a equipa técnica. Nem todos convencem, mas estou a gostar bastante da evolução técnica da Flor e de mais algumas personagens. Ela parecia-me, nos trailers, extremamente artificial, mas dentro do contexto funciona melhor e ela própria melhorou. Para contrastar, o Frederico é horrívelmente mecânico...

Infelizmente já apanhei demasiados chapões de luz na cara dos actores (principalmente em exteriores) que para além de não favorecerem ninguém, fazem uma iluminação de fraca qualidade (e nós temos muito quem saiba fazer melhor). A montagem por vezes não faz sentido nenhum, não usa técnicas de montagem sugestiva, tal como falar-se da suposta filha bastarda dos Rebello de Andrade (que, lógicamente, é a Flor) e cortar para uma cena com Flor. É tão simples e não denuncia nada de forma aberta, mas deixa suspanse no ar.

A música é do piorio, definitivamente não gosto daquele estilo. Quem criou as músicas para uma suposta banda rock devia ver a Malhação (série de 2004) e a Vagabanda. Também não é muito o meu estilo, mas a música tem melhor qualidade e tem mais a ver com o que os adolescentes gostam de ouvir. Francamente, nós temos bons músicos nesta terra!

Gosto de a série não se levar demasiado a sério, de o universo não ser inteiramente realista e ter um colorido próprio e, apesar de as músicas serem más, gosto do facto de ser musical.

Agora outra coisa: a protagonista Flor e uma das cantoras da banda não foram as vencedoras do Ídolos 2?

SIC Online - Floribella
Já agora: porque será que este é mais um péssimo site? Não tem os nomes dos actores, resumos dos episódios, galeria, mesmo pequenina, de fotos ou vídeos, curiosidades sobre a série, equipa técnica... QUALQUER site sobre uma série de TV tem isto tudo. O único extra são wallpapers e uns jogos que não adiantam nada a ninguém.

SIC
2ª-6ª, 21:20 (varia)

08 abril 2006

Onde raio enfiaram a Buffy?

A série ainda não acabou!

Não percebo, a SIC Radical andava a portar-se tão bem, a cumprir horários, a não falhar um episódio, a fazer tudo como manda o figurino e agora descambou...

Desde há cerca de um mês que a programação da Buffy the Vampire Slayer se tem tornado irregular, agora, pelo que posso ler no site da SIC Radical, foi substituida pela Brigada de Homicídios que ainda na semana passada dava noutro horário.

Eu tinha a esperança de que, quando a SIC Radical começou a repor a Buffy que continuasse e, para além de completar a emissão da quarta série, também exibisse, aí em estreia, as três séries que se seguem.

Como já aqui disse, acho Francisco Penim um bom director de programas, mas se, para se concentrar na programação da SIC, a da SIC Radical descamba, é melhor arranjarem outra pessoa.

Buffy the Vampire Slayer

06 abril 2006

Uma loira e outra ruiva


Ontem, ao ver o primeiro episódio da segunda série de Desperate Housewives apercebi-me como já tinha saudades da eficiência desorganizada de Lynette e da organização meticulosa de Bree.


Não sei no que esta série vai dar, já li algures que não é tão boa como a primeira, mas neste primeiro episódio elas as duas provaram, e com alarido, porque são as minhas housewives preferidas. A cena de Lynette a conquistar um difícil e alto posto numa empresa com a filha bebé ao colo foi divertidíssima e o ar chocado de Bree ao ver a gravata cor-de-laranja e verde, que não condizia de modo algum com o casaco com que o marido foi a enterrar... divinal!

Mas também tinha saudades do fabuloso genérico e da música de Danny Elfman, o meu compositor de cinema e televisão preferido.

Mais do que pelos mistérios é por elas que esta é uma série a ver.

Desperate Housewives - ABC

SIC
3ª, 00:30

04 abril 2006

Título a matar

Não consigo perceber o que leva as pessoas a querer participar num reality-show. Quando ainda era novidade, com o Big Brother 1, ainda reflecti sobre o que me motivaria e rápidamente percebi que seria totalmente incapaz de me expor dessa forma.

Agora que os reality shows não são novidade para ninguém (quem quiser pagar até pode ter um Reality TV - tenho coisas mais interessantes para fazer com o meu dinheiro), a TVI insistiu mais uma vez no assunto, mas desta vez o nome cai que nem ginjas! Circo das Celebridades, sem desrespeito a quem trabalha no circo, é título que fica a matar para o que se passa num tal programa.

Ainda há pouco vi um bocadinho do dito "circo" e percebo que a maioria das pessoas deve ter a mesma opinião que eu acerca de participar num reality show. Os participantes são sempre os mesmos (leia-se: repetentes de reality shows) ou então ilustres desconhecidos que viram celebridades de reality show. Lógicamente não são verdadeiras celebridades, mas, será que existem verdadeiras celebridades em Portugal?

Acerca de reality shows temáticos só posso dizer que, pelo menos, quem participa, não tem umas férias grátis, com direito a bónus e ficar X tempo a engordar que nem uns porcos à custa de outros. Pelo menos mexem-se!

Circo das Celebridades

Continuo é sem preceber como um "site oficial" de um programa de TV não tem os horários a que é exibido...

TVI
todos os dias

01 abril 2006

Más perucas

Alias (A Vingadora) é daquelas séries que tem o condão de me irritar e viciar ao mesmo tempo. Isto tudo porque promete, promete, promete e depois fazem um reset e volta tudo ao mesmo.

Seja a organização SD6, CIA, underground, ou outra qualquer (inventada ou não) há sempre um grande mistério místico, com origens na Itália renascentista, com um nome pomposo em italiano e ligação directa com a protagonista, Sidney Bristow. Ainda há sempre alguém que não é o que parece e que depois é revelado, mas depois afinal também não era o que se supunha que era, continuando num sem fim de levantar camada atrás de camada. Ah sim, já me esquecia, e uma vedeta séria do cinema como convidada, como Lena Olin, Isabella Rosselini e Sônia Braga até agora.

Tudo isto até poderia ser muito interessante e eficaz (foi o que me colou ao écran na primeira série) se não fosse sempre repetindo a fórmula na segunda, terceira e outras séries seguintes. Convenhamos que as probabilidades, mesmo na ficção, de um grupo razoável de pessoas estar sempre ligado a mistérios e enigmas semelhantes são mesmo muito vagas. À segunda série ainda se engolia, afinal, de certa forma, serviu para vermos como seria a vida de Sidney sem ser agente duplo, como uma normal agente da CIA (o que acabou por não acontecer). Mas à terceira... haja paciência! Organização undergound? A credibilidade vai se esvaindo.

Nesta série que estreou agora, se não me engano a quarta, vem mais uma dose: Michael Vaughn afinal não é Michael Vaughn e morre (muito provávelmente ainda volta) e agora o mistério chama-se Profeta Cinco. Acho que não vou ter paciência, como já tive pouca para a anterior...

A propósito de paciência, as perucas de Sidney... francamente! Acho que Hollywood já deu mais que provas de que é capaz de muito melhor. Se os agente secretos são supostos passar despercebidos, porque raio é que Sidney usa sempre umas perucas (para não falar de toilettes) que o que mais fazem é chamar a atenção e pior, são horrorosas!

Nem percebo como Alias e Lost podem vir do mesmo criador... passe a expressão, não tem nada a ver o cú com as calças.

Alias - ABC

SIC
sab. 14:00

Quem dera fosse mentira

Pois é, aparentemente, sem avisar seja quem for, a TV Cabo substituiu o GNT pela TV Record.

É uma pena que os clientes da TV Cabo nunca sejam consultados acerca de mudanças nos canais existentes, mais ainda quando se trata de um canal certamente muito popular.

Só espero que não se lembrem de pôr o GNT naqueles pacotes extra, pelos quais se tem de desembolsar mais ainda, como se não bastasse já ter de pagar para ter TV Cabo.
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