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Este ano não me apressei em comentar os Oscars por vários factores, mas essencialmente pelo desinteresse crescente desta cerimónia que, apesar de tudo, ainda gosto de assistir.
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Nos últimos anos cada vez tenho menos disponibilidade de tempo e finanças para ver os filmes candidatos e este ano apenas tinha visto um: Midnight in Paris de Woody Allen, que naturalmente venceu a categoria de Argumento Original. Sacrilégio seria Woody Allen candidatar-se a esta categoria, não ganhar e aparecer em Los Angeles. Aqui começa a ausência de surpresas...
Os premiados foram aparentemente merecidos e pacíficos, não houve discursos polémicos, nem muitos agradecimentos a Deus ou à mãe. A Melhor Actriz Secundária, Octavia Spencer, fez a choradeira da noite, o Melhor Actor, o francês Jean Dujardin, o discurso emocionado/trapalhão e lá decorreu a cerimónia. Billy Crystal foi apagado, a sua performance de abertura foi uma sombra de anos anteriores e nem sequer houve piadas engraçadas para as celebridades no público. Tudo demasiado previsível. Cada vez mais o lado espectáculo é reduzido, as entregas de prémios múltiplas e apenas houve a participação especial do Cirque du Soleil. A GAFFE gigantesca do ano foi no In Memoriam terem-se esquecido de Eiko Ishioka, falecida há menos de um mês e vencedora de um Oscar pelo Guarda-Roupa de Bram Stoker's Dracula, de Francis Ford Coppola e nomeada por mais uns tantos. Por mais imperdoável que seja o esquecimento de Farrah Fawcett no ano passado, o de Eiko é bem pior, pois tinha sido galardoada e a sua morte está fresca na memória. Mesmo que só contem as mortes de 2011 é estúpido, pois os Oscars não são propriamente a 1 de Janeiro.
Na passadeira vermelha, o que realmente interessa, viram-se os vestidos deslumbrantes habituais com algum destaque para Angelina Jolie, com o meu vestido preferido da noite, ou Gwyneth Paltrow, com uma capinha que para além de resguardar da aragem ficava fabulosa num vestido despojado e poucos acessórios. Natalie Portman foi leve e elegante, Jennifer Lopez envergou um vestido que se não tivesse aquelas mangas seria perfeito, Penelope Cruz levou um vestido diáfano azul e cortou o cabelo (!), Glenn Close estava estupenda num vestido verde escuro fabuloso e Rose Byrne estava quase irreconhecível num simples mas deslumbrante vestido tubo assimétrico em lantejoulas pretas. Viram-se bastantes braceletes largas como acessórios, cabelos soltos, alguns curtos ou apanhados em carrapito e os designers de sempre nestas andanças. Nos homens, Christopher Plummer, com ar fresco que nem uma alface em veludo (ahhh, homens de veludo!) e Sascha Baron Cohen que apareceu vestido de Dictator, personagem do seu último filme, rodeado de "dictatorettes" e que deixou cair as cinzas de Kim-Jong II em cima de Ryan Seacrest, apresentador de American Idol, na passadeira vermelha.
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