TV-CHILD É UMA DESIGNAÇÃO QUE SE PODE DAR À MINHA GERAÇÃO, QUE CRESCEU
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27 setembro 2008

Menos um belo homem

Morreu Paul Newman.

Nunca fui das suas maiores fãs, aliás até vi poucos dos seus filmes, mas era uma figura marcante do cinema norte-americano e um excelente actor.

Apesar de já velhote e muito doente há algum tempo, esta continua a ser uma grande perda como artista e como ser humano solidário...

O mundo fica concerteza mais pobre sem um homem como ele, felizmente deixou-nos os seus filmes.

26 setembro 2008

Uma bela actriz!

A minha querida Fátima Belo!!!! Foi com imenso, mesmo imenso prazer que vi a Fátima entrar nem Rebelde Way nesta semana, ainda por cima com uma personagem que aparentemente promete ser polémica!

Fátima Belo é provavelmente uma das nossas melhores actrizes, seja para televisão ou cinema, que felizmente não se dá ao disfrute de se expor na imprensa cor-de-rosa, mantendo uma sólida, coerente e discreta carreira ao longo dos anos.

Apesar de seguir trabalhos mais sérios de alguns actores portugueses (quando digo sérios, talvez queira dizer menos mediáticos), a grande maioria não trabalha em televisão, seja pela exposição a que são sujeitos, seja pelas enormes desvantagens criativas inerentes a trabalhar num meio que em geral é pouco estimulante, e demasiado formatado à partida, só mesmo para a carteira é que vale a pena. A Fátima é uma das excepções à regra, continuando a fazer com uma certa regularidade televisão, certamente que essencialmente para pagar as contas, mas mantendo sempre um profissionalismo e uma dignidade surpreendentes e nunca se desleixando, apenas porque, neste caso em concreto, é uma novela para adolescentes.

Agora a Fátima deu-me mais uma razão para continuar a ver esta novela em que me ando a viciar, estou em pulgas para ver como a personagem dela evolui!

Rebelde Way

10 setembro 2008

E andá roda!

Não gosto de concursos, ponto. Costumo dizer que não nasci com o gene do jogador, talvez seja essa uma das razões. Mas um dos pouquíssimos concursos que assisti com regularidade na TV foi a primeira versão (RTP) da Roda da Sorte. O outro foi o 123. Por isso mesmo estava com alguma curiosidade em ver a nova Roda da Sorte na SIC.

A roda é tão pequenina!!! Parece metade do tamanho da anterior! De resto é a Roda da Sorte na era digital, o concurso sofreu poucas alterações de base. Acho mais piada à "assistente" Vanessa Palma que à anterior Ruth Rita. É verdade que a Ruth Rita, com aquele ar de parvinha, se predispunha mais ao gozo de Herman José, mas Vanessa, a quem já achava piada no QTT, que vi algumas vezes por razões profissionais (infelizmente!), é espevitada, atrevida e bubbly, que condiz muito mais com o tipo de programa que a nova Roda da Sorte poderá vir a ser. Herman José está muito comedido, mas felizmente não está chato, nem arrogante, nem com as parvoíces que infelizmente o têm caracterizado nos últimos anos. Vamos lá ver no que isto vai dar... Ah sim, as camisas são, de dia para dia, cada vez mais horrorosas! Em contrapartida gosto da vestimenta de Vanessa, condiz com a personalidade dela.

Nestes poucos dias em que vi a Roda da Sorte perguntei-me várias vezes porque não me aborreço de morte com este concurso como com os outros. Uma das razões está no próprio concurso: mesmo que uma pessoa não participe on camera ou pelo telefone, é o tipo de concurso que entretém sempre porque os passatempos podem facilmente ser respondidos em casa, até dá a oportunidade de famílias tentarem competir entre si e com o que vão acompanhando pelo écran. Outra razão é porque gosto de jogos de palavras (sou viciada em palavras cruzadas) e este concurso vai, de alguma forma, ao encontro desse gosto. Outra razão está em Herman José. Já não sou fã dele como outrora já fui, não digo as frases que ele tornou moda (talvez alguma das mais antigas...), desde há pelo menos 6 ou 7 anos que não sigo com atenção o seu trabalho. Mas mesmo a maneira comedida com que tem apresentado esta Roda da Sorte é totalmente diferente do habitual nos apresentadores de concursos e, de certa forma, menos popularucha ou imbecilizante. Também não é agressivo ou deliberadamente matreiro. Só uma coisa ainda não me convenceu nesta nova versão, parece que ele está a falar para si próprio com as piadas (nem sempre engraçadas) que vai contando por cima do jogo dos concorrentes. Mesmo assim, e talvez seja também a escolha dos concorrentes um factor, ainda não apareceram aquelas bocas completamente fora de propósito ou o excesso de bimbalhice (leia-se histerismo) que outros concursos populares despoletam. Ah! E Herman felizmente já não tem o cabelo naquele amarelo-mijo horroroso (apesar de continuar loiro).

Mas gostava, como provavelmente muitos dos fãs da antiga Roda da Sorte, que Herman conseguisse atingir de novo aquele difícil equilíbrio entre o disparate desbragado mas cheio de humor leve, descomprometido e ao mesmo tempo ligeiramente arriscado.

Roda da Sorte

07 setembro 2008

A 3ª metamorfose

Vi, claro, os primeiros programas da Lucy e digo desde já que a única coisa de que gosto mesmo é o logótipo, muito disco.

O programa é um simples programa de variedades com Luciana Abreu numa apresentadora mediana, que oscila entre a berraria e uma calma pouco natural, por vezes com falta de ritmo e forçada, coadjuvada por uma personagem supostamente cómica, o Professor Wannabe, que fora ensinar os putos a fazer coisas fáceis com as mãos, não se percebe bem o que anda ali a fazer, porque piada não tem. As canções são interpretações em mau playback (apenas comparáveis aos do programa de Luís Pereira de Sousa nos anos 80) de canções pop portuguesas e internacionais. A escolha das canções não é lá grande coisa, mas isso sou eu que não aprecio este tipo de músicas e isso sei que os miúdos costumam apreciar.

O cenário é colorido e engraçado, mas sem grande novidade, o guarda-roupa de Lucy e dos bailarinos é sempre branco, variando o figurino de Lucy que, vá se lá saber porquê, utiliza aqueles tecidos baratos do Vidal, cheios de lurex e falsas lantejoulas, que dão um ar chunga de traveca ao que ela veste. Nem nos tempos do Buéréré a vaca Malhoa parecia tão foleira! O que safa a Lucy é o facto de ser tudo branco e os figurinos estão muitíssimo bem executados, os meus parabéns às costureiras! Muito sinceramente o excesso de silicone das mamas de Luciana Abreu ofende-me, parece que anda por ali a exibi-las! A SIC censura o beijo casual e contrariado entre Naruto e Sasuke, mas as mamas de Luciana Abreu (que ainda por cima dá mais tarde) não... E ainda se queixam da violência e sexo nos anime! Vai lá vai...

Depois os grafismos. Enquanto que o logótipo está muito giro e bem concebido, os grafismos são um bocado fraquinhos e gostava de saber porque num programa para crianças (que se prefere que vejam os desenhos animados dobrados em português para poderem compreender) os nomes das rubricas e do sidekick são todos em inglês! Aliás nunca sequer acertam como deve ser na ortografia da palavra wannabe (que, já agora, é uma aglutinação da expressão want to be = querer ser)...

Em resumo, com a fama que Luciana Abreu conquistou graças à Floribella com os miúdos, dava-lhe imenso potencial para fazer um programa giro, divertido e decente para eles. É uma pena que os programas infantis nacionais continuem a não arriscar, a ser tão pouco interessantes e de uma pedagogia de chacha.

Programa da Lucy

02 setembro 2008

Japonesa falsificada


achei que a rapariga merecia uma foto neste post dedicado a ela
Serve este post para apontar as razões porque a personagem Hoshi Kyoko, de Rebelde Way, poderia ser tudo menos japonesa.

1. O nome
Kyoko é um nome próprio de rapariga em japonês, portanto não pode ser apelido como na novela.
Hoshi até pode ser o seu nome próprio, mas como quer dizer estrela, é apelar um bocadinho.
2. A actriz
É chinesa e para isso já bastou o péssimo Memórias de uma Gueixa.
3. A viagem
A rapariga vinha no mesmo comboio que o sem posses Manuel. Uma japonesa, ainda para mais com dinheiro, NUNCA que viajaria de Paris para Lisboa (ou arredores) de comboio. E se porventura viajasse de comboio, nunca seria uma carruagem como aquela, mas sim em primeira classe ou num compartimento, de preferência particular.
4. A canção
A canção que puseram com a chegada da rapariga ao colégio é tudo menos japonesa! Francamente, com tanto fã de J-Pop ao virar da esquina na internet, não teria sido difícil encontrar umas músicas engraçadas para ela (por exemplo: Tommy february6 ou o outro projecto dela, The Brilliant Green) ou alguém que aconselhasse decentemente. EDIT: vim a saber entretanto que a canção é realmente em chinês (se mandarim ou cantonense, não sei), mas é cantada por um português.
5. O dicionário [10.09.08]
Por enquanto ainda não apanhei nenhum erro, mas as traduções estão longe de ser as mais adequadas (em japonês, claro). O que mais acontece no dicionário electrónico de Hoshi é a tradução aparecer em katakana (alfabeto fonético silábico, utilizado para palavras estrangeiras) no seu equivalente em inglês, o que nem sempre é o seu significado mais usado, existindo um equivalente em japonês de uso comum. Mas esta razão não é das piores desta lista, uma vez que apesar de tudo o dicionário dá traduções em japonês verdadeiro e os significados são mais ou menos correspondentes. É daquelas coisas em que poderiam ter optado por inventar e não o fizeram, e isso é de louvar!
[actualização: 16.09.08] Entretanto encontrei uma ou duas palavras que não estavam muito correctas, mas como pouca gente percebe e se vê mal, continua a não ser grave.
6. O aparelho [16.09.08]
OK, é plausível, pode ser realista e eu estar a ser picuinhas (mas este post É picuinhas!), mas se há coisa que infelizmente caracteriza as japonesas são os maus dentes. Isto tem algumas explicações culturais: aparentemente os japoneses têm tendência a ter os dentes tortos mas esteticamente (e completamente incompreensível aos olhos de um ocidental), vá se lá saber porquê, as raparigas com os dentes tortos, em especial com os caninos proeminentes, são consideradas bonitas. Também, na Era de Edo (séc.XVII) e para trás, era comum as mulheres pintarem os dentes de preto e ainda é considerado inestético mostrar os dentes, tanto que quando as mulheres japonesas se riem, colocam a mão à frente da boca. Ao contrário do Brasil (nos antípodas do Japão) os japoneses têm uma má assistência médica dentária o que faz com que seja menos comum encontrar pessoas de aparelho, e ainda com a alteração dos hábitos alimentares, os japoneses deixaram de consumir tanto cálcio do peixe e legumes e como também não consomem lacticínios com frequência, têm muita tendência a ter cáries.
7. O uniforme (e adereços) [26.09.08]
Ela ainda apareceu pouco à civil, pelo que, até agora, da roupa tenho pouco a dizer, não houve nada a apontar fora alguma ausência de cor-de-rosa que, vá se lá saber porquê, é uma constante no guarda-roupa de qualquer japonesa e de alguns japoneses também. Mas quando ela está de uniforme existem algumas tentativas mais ou menos forçadas de lhe dar um toque diferente. Uma coisa temos sempre que ter em conta: os japoneses usam obrigatoriamente uniforme na escola secundária, seja ela pública ou privada. Como eles têm regras bastante rígidas em relação a "prevaricações" do uniforme, as raparigas extravazam em pequenos detalhes: nos cabelos com penteados que incluem com frequência totós e tranças (coisa que ainda não vi Hoshi usar), nas meias e nos acessórios. As meias são as já clássicas meias extra-longas brancas enrugadas, que não fariam sentido no uniforme do Prestige. Os acessórios costumam ser acessórios de cabelo (com algum peso e medida, como a Mia usa estaria bem), um ou outro adereço, tipo pregador ou colar e, aí sim, excesso de penduricalhos seja no telemóvel (o tradutor de Hoshi não tem rigorosamente nada) na mala da escola ou outro tipo de gadgets não incluídos directamente no uniforme. As luvas (sem dedos) é que me parecem estranhas no meio daquilo tudo.
Portanto, gostava de ver Hoshi a variar mais o cabelo, usar ganchos coloridos, etc. e com phone straps, outras pequenas peças de merchandise e algum material escolar mais nipónico. Em lojas de chineses encontra-se algum bem convincente! Ah! As unhas coloridas estão fixes!
8. A pronúncia e o vocabulário japonês [26.09.08]
Desta já estava à espera e até demorou, o que não é nada mau. A pronúncia e entoação dela e até mesmo os erros de português não estão muito bem ensaiados, mas calculo que a consultoria de língua japonesa não seja das melhores (vai na volta é só um site de internet...). No vocabulário às vezes ela acerta, outras vezes não. Uma vez ela quis chamar "mau" a um dos colegas e traduziram para a palavra "aku". "Aku" realmente quer dizer mau, mas neste caso usar-se-ia a palavra "warui", que também quer dizer "mau". Mas, se formos mais adiante, ela nem sequer a palavra "warui" utilizaria, o mais provável seria a palavra "hidoi" (=cruel), pois não é comum usar "aku" ou "warui" nas circunstâncias em que ela a usou. Este é apenas um pequeno exemplo. Faltam lá também uns "suteki"s (=bestial), uns "sugoi"s (=fantástico) e uns "kawaii"s (=querido, giro, amoroso) para dar o ar nipónico que é suposto.
9. O Fim de Ano/Ano Novo (Shougatsu) [31.12.08]
Não sei porquê os argumentistas da novela resolveram cair na asneira de mostrar Hoshi numa festa de Fim de Ano com os pais sem saberem rigorosamente nada acerca do Ano Novo japonês.
O Ano Novo é simplesmente a época festiva mais importante no Japão e tem uma série de rituais que a grande maioria dos japoneses seguem à risca. Tudo começa na véspera com a oo-souji (a grande limpeza) onde as famílias limpam a casa para acolher o novo ano. Depois existem uma série de rituais tais como comida específica, que em geral é fria, tal como o sushi ou mochi (pasta de arroz em bolas), para poder ser cozinhada antecipadamente e não dar trabalho na altura em que as pessoas estão mais ocupadas com outros afazeres. No Japão a noite passa-se em família para depois se ir ao templo (em geral em kimono) fazer votos de bom ano e rezar. As casas são decoradas com altares com kadomatsu e ou kagami-mochi, símbolos de longevidade e prosperidade. No dia um é suposto dar sorte enviar os nengajou (postais de Ano Novo) e cada pessoa envia e recebe bastantes. Para saber mais sugiro uma vista de olhos pela Wikipedia.
Ora para além dos pais de Hoshi parecerem ainda mais chineses do que ela (e que roupas mais pirosas tinha a mãe dela!) não se vislumbrou uma migalha de comida japonesa e muito menos da decoração! Para além disso os pais dela foram demasiado carinhosos e despediram-se dela com beijinhos à portuguesa. Os japoneses são mais distantes no que se refere a manifestações de carinho e é muito raro assistir a esse tipo de comportamentos em público. Também é algo estranho a Hoshi achar o Fim de Ano aborrecido, quendo se trata de uma festividade bem rica e exótica para mostrar à amiga, que segue as tradições espanholas (mas tão internacionais que nós estamos!).
Mais valia terem ficado quietos, pois a introdução do ambiente familiar de Hoshi era totalmente desnecessária, criou contradições no perfil da personagem e não adiantou rigorosamente nada à história. Se era para fazerem uma coisa do género era melhor que tivessem um bom motivo e fizessem a pesquisa como deve ser, pois de todos os povos que poderiam ser escolhidos para mostrar no Ano Novo, os japoneses são dos que mais particularidades têm!
10. O Evento Japonês [01.04.09]
Esta semana o grupinho da Hoshi organizou uma apresentação/evento acerca do Japão como trabalho de história. Era o que eu mais temia!!!! Já o Ano Novo foi o que foi, depois disso não pensei que se fossem aventurar (e tão mal) pelos terrenos-perigosos-que-implicam-pesquisa da cultura nipónica.
Vamos por partes (como diz o homem do talho):
Os kimonos eram tão maus, tão maus, tão maus que até os das lojas de carnaval parecem originais ao pé deles.
A maquilhagem das meninas (e nem vou mencionar os trajes dos rapazes, senão nunca mais daqui saio) era exagerada, um cliché mal feito e preconceituosa, dos cabelos nem se fala!
Na comida apresentada não reconheci nada de japonês excepto um sushi, logo de lula e polvo, que são as variantes menos comuns e não são verdadeiramente cruas. Sei que não sou especialista na matéria, mas gosto de pensar que conheço um pouco mais que a maioria, e, que eu saiba, cartilagem de galinha frita NÃO É uma iguaria japonesa! Pelo menos nunca de tal ouvi falar... aliás os japoneses comem praticamente as mesmas coisas que nós, fora os lacticínios e alguns animais como coelho ou patos brancos, não existem ingredientes esquisitos como cão, insectos e afins na dieta japonesa.
A demonstração de sumo foi uma fantochada...
Ah! Havia uma bandeira japonesa!
Em conclusão, mais valia terem perdido algumas semanas e pedido um apoio à Embaixada do Japão. Eles têm montes de material para situações semelhantes e com certeza não desperdiçariam a oportunidade de divulgar a cultura japonesa num novela juvenil com alguma popularidade. Aliás, acredito que muito fã de anime com menos de 18 anos saiba mais que quem "montou" aquele estaminé!

Para já são estas as razões, se aparecerem mais, vou simplesmente actualizar este post, porque não me apetece estar a fazer mais que um post sobre isto e com quase toda a certeza que vão aparecer mais...

Rebelde Way

01 setembro 2008

Rumores à parte

Recentemente li o primeiro livro de onde foi adaptada a série Gossip Girl, de Cecily von Ziegezar. As diferenças são grandes se bem que não decisivas. O primeiro livro termina na fase em que Dan já conhece Serena, depois da festa "Kiss on the Lips", portanto tudo o que virá depois pode se tornar bem diferente.

Até esta fase existem apenas algumas grandes diferenças e essas relacionam-se mais com os adultos ou as personagens secundárias. Os pais de Serena estão os dois juntos, os de Chuck também, o irmão, Eric, é mais velho e está no primeiro ano da universidade. O pai de Dan e Jenny não é ex-músico mas editor de poetas alternativos, a mãe deles fugiu para a Europa de leste para viver uma vida artística e Vanessa continua sendo a melhor amiga de Dan mas é a personagem que mais mudou. Ela é colega de Serena, Blair e Jenny no colégio Constance Billard, é toda rebelde radical, tem o cabelo rapado, veste-se sempre de preto e amua pelos cantos do colégio. Aparece muito mais cedo na narrativa, está apaixonada por Dan, mas nunca tiveram nada. A banda de rock não pertence, claro, ao pai de Dan, que é bem menos moralista e "paizinho", mas sim à irmã mais velha de Vanessa, que não existe na série. No livro também temos mais a sensação de que os rapazes e as raparigas andam em colégios diferentes, enquanto que na série parece ser o mesmo colégio mas com aulas separadas por sexo.

No geral todas as personagens são mais arriscadas e tudo o que é implícito na série aqui acontece: as drogas, o álcool, o sexo, etc. Serena é mais simpática e sensível, Blair é bulímica, mais bitchy mas ao mesmo tempo mais insegura, Dan é mais introspectivo e muuuito menos moralista, mais interessante que na série, Nate é mais fútil e Chuck é o mesmo de sempre. Se Vanessa é radicalmente diferente, Chuck é igualzinho.

O livro é engraçado, super leve e lê-se num instantinho. Estou a morrer de curiosidade para ler como a história se desenvolve, já que no ponto em que ficou, fora os acontecimentos chave, tudo o resto poderá ser muito diferente.
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