TV-CHILD É UMA DESIGNAÇÃO QUE SE PODE DAR À MINHA GERAÇÃO, QUE CRESCEU
A VER TV. ESTE BLOG É 90% SOBRE TV, 10% SOBRE OUTRAS COISAS.

30 março 2006

Falar de blogues

Na semana passada veio me parar às mãos um folheto de um pequeno ciclo de discussão sobre blogues na Livraria Almedina em Lisboa. Por curiosidade em sair do meu cantinho e saber, ao vivo e a cores, como outros bloguistas olham para a sua experiência, lá fui eu.

Foi muito interessante, o consenso (dos que se manifestaram) era quase geral, o que de certa forma me surpreendeu um pouco. Mais cedo me tornei bloguista que leitora de blogues, e mesmo assim não sou assídua em nenhum. Só recentemente é que, navegando mais ou menos aleatóriamente pela blogosfera, passei a ler alguns (que estão na minha lista).

Do encontro fica o link para um blog, do único convidado que não pode estar presente, que foca o lado mais políticamente correcto da televisão e outros media, tema que não faço questão de abordar aqui, mas que não quer dizer que não pense nisso.
Educação + Media = Educar para os media .

Sem dúvida que os blogues são mais que uma moda, vieram para democratizar a escrita, o que, no meu caso, tem servido para aprender muito.

27 março 2006

Salvem o GNT

Pode parecer piegas, mas o GNT realmente precisa ser salvo. É que, aparentemente a TV Cabo, sem informar a quem de direito, muito menos fazer um estudo de opinião a quem lhes paga o serviço (nós), resolveu, a partir de dia 1 de Abril (esperemos que seja mentira) trocar o GNT pela TV Record.

A falta de notícias na comunicação social em geral (a maioria limita-se a citar o comunicado do GNT) e a total ausência de informação no site da TV Cabo (que, aparentemente só serve para a listagem dos canais e tirar dinheiro aos mais ingénuos através de estratagemas de "apoio ao cliente") faz-me temer que, dia 1, ao tentar acompanhar algum programa do GNT vou ser surpreendida com algo radicalmente diferente.

Não tenho opinião sobre a TV Record, fora uma ou duas novelas que passaram na RTP1 e que mal acompanhei, mas o GNT é um EXCELENTE canal de televisão, talvez um dos melhores na lista de canais da TV Cabo.

A programação do GNT consta de três blocos base de programação:
As novelas e séries, reposições que nem sempre passaram por cá, e que passam com os horários "trocados" (as novelas que originalmente passaram no horário das seis, passam agora às 21h e as das oito, passam às 20h - mais cedo).
Os programas de entretenimento e informação da Globo, como o Mais Você (não gosto, mas é bastante popular e é bem feito), Domingão do Faustão, Caldeirão do Huck, Altas Horas (vejam enquanto é tempo, vale a pena), Programa do Jô (sem palavras, talvez um dos melhores programas de entrevistas que já vi), Video Show, Jornal Nacional, programas de desporto, etc.

E os magazines, feitos especialmente para o GNT (o internacional é um bocado diferente do nosso) como Saia Justa (adoro!), Mesa Pra Dois (o único programa de culinária que alguma vez segui fielmente, aprende-se mesmo!), GNT Fashion (talvez o melhor magazine de moda que já vi), +D (excelente programa de design e arquitectura, que só é pena ter apenas 1/2 hora), Marília Gabriela (isso sim, são entrevistas!), Super Bonita, Alternativa Saúde, Mundo Afora, sem falar nos inúmeros programas sobre desportos radicais, muito populares no Brasil e sempre um olhinho no público português.
Como bónus, uma vez por mês, o canal ainda nos brinda com um filme brasileiro. O Brasil tem uma cinematografia extremamente rica de que muito pouco chega cá.

O canal ainda tem a vantagem de ser 100% em português (brasilês, se quiserem, mas não precisa de legendas nem dobragens) e de os conteúdos serem 90% brasileiros e 10% portugueses feitos no Brasil (o tal olhinho no público português).

Por vezes penso que os profissionais de televisão portuguesa se deviam inspirar na qualidade destes programas: por alguma razão a Globo é uma das maiores e melhores companhias de televisão do mundo!

Por tudo isto e pelos extras, salvem o GNT! Ele merece!

Comunicado do GNT
http://www.gnt.pt

25 março 2006

Martelinhos Flower Power

Aviso: pense bem antes de clicar no "play", o vídeo é ultra-delicodoce e enervante!


Ilona Mitrecey - Un monde parfait

Há cerca de um ano dei por este vídeo a passar no MCM. Mais recentemente multiplicou-se e teve filhos que andam a passar no Canal Panda e até já andam pelo TOP+, na RTP1.

Da música tenho pouco a dizer, excepto que é irritante, e que são todas práticamente iguais.
O vídeo, no meio do cor-de-rosa enjoativo, chega a ser engraçado. Apesar de económico (as sequências de movimentos são várias vezes repetidas), o 3D é bem modelado e bem animado e tem alguns bonecos engraçados, como as vacas.

No meio desta invasão de vídeos 3D, feitos por cromos, em privado, que invadem os nossos computadores via e-mail, etc., é refrescante ver algo no género que, pelo menos é bem feito e é engraçadinho. Só falta agora aprimorar a música. O raio do sapo com tintins é que não!


PS: ando a abusar um bocado do YouTube, não?

24 março 2006

Trailer insólito

Ando a obcecar um bocado com o trailer do filme Marie Antoinette, de Sofia Coppola (com sorte, a estrear ainda este ano).

Identifico-me bastante com os filmes de Sofia Coppola até agora, talvez porque, embora ela seja americana, temos a mesma idade e algumas das nossas referências de infância e adolescência são as mesmas. Em Virgin Suicides, para além da música dos Air, que já era um dos meus grupos preferidos, toda aquela imagética das irmãs Lisbon, de autocolantes coloridos, posters, discos vinil, as roupas, etc. são-me algo familiares, mesmo sendo Portugal, nos anos 70, bem mais comedido e espartano. Em Lost In Translation, muito mais que o Japão, as minhas referências estão na banda-sonora, mais uma vez com os Air, mas também com os Jesus And Mary Chain, noutras músicas e em referências mais subtis ao cinema europeu dos anos 60 e 70, muitas vezes no modo como ela dirige os filmes.

O trailer de Marie Antoinette é insólito, mas eu gosto. Mais uma vez as referências é que me fazem gostar deste trailer. Sempre gostei imenso da música dos New Order e, estranhamente acho que a sua utilização no trailer dá-nos a ideia de uma Marie Antoinette diferente da raínha fútil e decadente, que levou a França à ruína, mas de uma rapariga alegre, cheia de vontade de viver, que face às circunstâncias, sociais e políticas, difícilmente agiria de outro modo. Normalmente a sua história é vista de um ponto de vista da Revolução Francesa e não do seu próprio ponto de vista.

Por outro lado, quero muito ver este filme, pois algo me fascina na persona de Marie Antoinette, talvez (juntamente com Madame Pompadour) a primeira fashion victim da história.

http://www.sonypictures.com/movies/marieantoinette/index.html

21 março 2006

CUUUUTE!


Capsule - Idol Fancy

Andava pelo YouTube à procura de vídeos dos Pizzicato Five e encontrei isto. Os Pizzicato Five já eram, mas não são os únicos. Felizmente que os japoneses têm um gosto especial pelos anos 60, Bossa Nova e coisas giras e uma maneira muito própria de reinventarem essa estética pop.

20 março 2006

Parabéns!

Já foi o nome de um dos seus programas, hoje está de parabéns e a sua equipe também.

Já fui daquelas fanáticas do Herman que não perdia um segundo de qualquer performance dele (pelo menos na TV, uma vez que nunca o vi ao vivo) e fui seguindo, ao ritmo das gargalhadas o Tony Silva, a Filipa do "Cozinho com o Povo", o Nelito, o Estebes, a Supé Tia, a Drª. Rute Remédios, assisti ao Tal Canal assíduamente, amei o Humor de Perdição (ainda tenho a letra da música), o "C.R.E.D.O." etc., etc.
Com os talk shows e os concursos fui me desinteressando, talvez porque não aprecio muito nenhum dos formatos, apenas prestando atenção aos sketches, que continuavam a marcar. O Herman SIC é um programa a que já assisti fielmente e a que também já me recusei a assistir mas que ultimamente apenas vou ouvindo quando estou no computador, noutra divisão. Cansei-me um bocado.

Hoje fiz questão de assistir ao programa/festa-de-aniversário-surpresa por causa da promessa de que ele não fazia a mínima ideia do que se ia passar, e fiquei bastante satisfeita.

As reacções dele foram boas e honestas, não foi demasiado exibicionista, deixou-se levar, obediente, pelo que fora planeado. Voltei a ver Herman José e Júlio Isidro juntos como deve ser, a relembrar o Passeio dos Alegres (pena que Júlio Isidro tenha sido vergonhosamente afastado da televisão), voltei a ver Herman no seu duo com Nicolau Breyner "Sr. Feliz e Sr. Contente", que foi o primeiro sketch que o vi fazer e que me punha, junto com o meu irmão, a imitá-los, mas vi muito mais:
Vi um excelente trabalho de excelentes profissionais, a prova de que temos muito boa gente a fazer televisão e de que Herman é como a Madonna: rodeia-se dos melhores. A prova maior ainda é de que já não é preciso ser Herman-ó-dependente para fazer humor e boa disposição nesta TV nacional, que apesar da homenagem ser a ele, há muitas e boas cabeças por trás de tudo aquilo.
Também mostrou que sempre tivemos excelentes profissionais na divertida apresentação de Mário Crespo e nalguns depoimentos, como o de Carlos Pinto Coelho, e que talvez não devessem ser esquecidos.

Parabéns especialmente a quem planeou e produziu este programa em particular, por levantar um bocadinho do véu de uma profissão extremamente dura e trabalhosa, que é fazer televisão, cujo lado que passa para cá é só o glamour e pouco mais. O programa foi sóbrio, bem planeado e nada pretensioso, o que é pouco frequente, principalmente na SIC.

http://sic.sapo.pt/online/programas/herman%20sic

SIC
dom. 22:00

18 março 2006

Gato Fedorento 90210

O trailer da nova série do Gato Fedorento (Lopes da Silva) na RTP é simplesmente fe-no-me-nal!

Amei a colagem ao Beverly Hills 90210, a música, as poses, as cores das roupas, o ar feliz! Com um trailer destes, a série promete mesmo!

Os moços já têm a reputação, o sucesso, a fortuna (assim espero) e foram "comprados" pela RTP, o que só adiciona pontos a ambos. A RTP conquista um segmento do público açambarcado pela SIC e o Gato ganha o prestígio da estação.

http://gatofedorento.blogspot.com/

RTP1
estreia dia 24 deste mês (deve ser lá pelas 22:00)

13 março 2006

Light

Eu pensava que com "manteiga light" as modas alimentares tinham chegado ao supra-sumo, mas o que vi hoje num supermercado faz-me rir até agora: AÇÚCAR LIGHT!!!

O mais estúpido é que a composição não era outra senão açúcar, mas nas instruções de uso dizem para "em vez de 100gr, usar 66gr". Como é que raio vou medir 66gr numa balança de cozinha??? E quem não tem balança? E se quiser adoçar um café? Em vez de uma colher, coloco 66% de uma colher?

Enfim, as modas alimentares dietéticas (que provávelmente de dietético têm pouco) já passaram pelo Aloés, Chá Verde, Ginseng, Gingko Biloba, Bifidus, L Casei Imunitass, agora andam um bocado pelos cereais integrais e mais hão de vir, com certeza. O mais grave disto tudo é que na maioria das vezes são tão sintéticos como qualquer Coca-Cola e sabem a tudo menos o nome que está a letras garrafais no rótulo! Ao menos a Coca-Cola sabemos que é sintética, que bem à saúde não há de fazer e sabe a Coca-Cola!

Para contextualizar isto num blog sobre TV, é só olhar com um bocadinho mais atenção os intervalos nos canais generalistas, que são onde mais publicidade a este tipo de produtos passa.

09 março 2006

You Tube

Já não é a primeira vez que lá vou parar, e os vídeos que vi são fantásticos. É um excelente modo de ver TV no computador.
Recebi este por e-mail, é longo mas incrível!


God is a DJ! (Spin - Double Edge)

08 março 2006

5 gajos BONS 2006

O ano passado fiz um top dos 5 gajos BONS a passar na TV portuguesa para assinalar o dia internacional da mulher. Este ano resolvi tornar isso numa tradição e actualizar a tabela.

Os brasileiros continuam em alta, mas há alterações e desta temos mais norte-americanos que no ano passado.

1. Reynaldo Gianecchini
O homem continua lindo e desta vez está no ar na novela Belissima, na SIC, como o mecânico bronco Pascoal. Há qualquer coisa em ver um tipo como o Gianecchini, normalmente a fazer de menino bonito e galã de classe alta, como um bronco. Fica-lhe bem e o tipo tem jeito para a comédia! Pena a novela ser um bocado chatinha...


2. William Petersen
Continua por cá, continua sedutor, o seu Gil Grissom continua interessante. Há pouco tempo revi-o num daqueles thrillers de 2ª em que faz de pai da Alicia Silverstone, também era uma personagem interessante e carismática se bem que nem sempre agradável. Na semana passada deu o(s) episódio(s) (escrito(s) e realizado(s) por Quentin Tarantino) Grave Danger vol.I e vol.II do CSI, que o AXN inteligentemente passou em conjunto, não fosse alguém perder um deles, é capaz de ter sido a primeira vez em que vimos algo parecido com o Grissom a emocionar-se.

3. George Clooney
George Clooney está na berra, George Clooney ganhou o Oscar para melhor actor secundário. Para mim é daqueles gajos bons que foi sempre ficando ali, ao canto do olho, mas sem proeminência. Como simpatizo com ele, acho que mereceu o Oscar e talvez merecesse mais, continua no E.R. no AXN e também simpatizo com a sua postura política (não há de ser fácil para um galã de Hollywood), este ano entra para a tabela.

4. Alex Atala
Está ou esteve recentemente em Portugal e continua na minha galeria pois continua a provar por A+B que é inteligente. E é ruivo!






5. Martin Landau
Não é o Martin Landau de agora (se bem que continua interessante e bom actor), mas sim o Martin Landau do Espaço: 1999. Está aqui porque o Espaço: 1999 é a minha série de TV favorita e está no ar na SIC-Radical, mas também porque me relembrei da imagem que me ficou dele dos tempos em que vi a série pela primeira vez: um tipo moreno, com feições invulgares e interessantes, com aquele ar de inatingível...

É só charme!

06 março 2006

Oscar, o cenário

A foto não lhe faz justiça, na maioria das vezes as linhas eram mais geométricas, foi o que se pode arranjar. Para quem não viu, é imaginar o cenário que vivia na imaginação dos cenógrafos dos musicais dos anos 30 com Fred Astaire (a preto e branco).

Oscar ao som de rap?

Já acabou a cerimónia dos Oscars... Depois de alguma ansiedade provocada pelos nomeados, com mensagem política forte (e de esquerda!) ou gay, a Academia conseguiu fugir com o rabo à seringa e atribuir o menos possível Oscars aos nomeados mais polémicos. Não posso ser muito crítica com esta atitude, perante o estado normal conservador da Academia, já é um brinde as nomeações terem sido como foram e houve algumas surpresas bem agradáveis:
Wallace & Gromit, uns velhos favoritos meus, venceram e muito bem na categoria de longa de animação (por mais que goste de Miyazaki, Howls Moving Castle ficou muito aquém dos seus trabalhos mais medianos), George Clooney como actor secundário (como ele próprio disse: pena não ser para melhor realizador), Philip Seymour Hoffman (não é um galã, interpretou uma personagem estranha quase extraterrestre, pouco acessível ao americano comum) e o rap It's Hard Out Here for a Pimp (título excelente!) que para além de ser um rap a vencer melhor canção (já é bem esquisito) tem um título mais políticamente incorrecto que qualquer dos filmes nomeados!

Infelizmente eu tinha alguma razão em achar que Memoirs of a Geisha é filme para americano ver. Apesar de os nomeados nas categorias em que venceu o Oscar serem até talvez melhores ou mais interessantes (não os vi a todos), o hype que tem assolado o ocidente e os Estados Unidos de que tudo o que é nipónico é interessante, exótico, eventualmente inatingível, e , claro, fashion, fez com que vencesse em todas as categorias visuais: melhor guarda-roupa, melhor design de produção e melhor direcção de fotografia. É pena, é um caso claro de filme-postal-ilustrado (para enviar para Hollywood).

Gostei do apresentador, Jon Stewart, foi competente, teve bom timing, piada e sem exageros cansativos. A cerimónia, continua em fast forward mas teve um pouco mais de glamour que o ano passado e, felizmente, abandonaram algumas regras extravagantes, tal como atribuir Oscars na plateia, que quebravam o ritmo da cerimónia apesar de a acelerarem no cronómetro. As montagens de video tanto as iniciais ou mais sérias, homenagem aos filmes em excelentes efeitos 3D e digitais, ou a dos apresentadores a recusar apresentar a cerimónia, como as irónicas, a gozar com os lobbies aos filmes, actores, etc., estavam todas melhores que nas últimas edições. Ben Stiller a gozar com os écrans verdes... tava demais!!!
Last but not least: AMEI o cenário! Talvez pela primeira vez o cenário é verdadeiramente bom e bonito, inspirou-se directamente no cinema e nas salas de cinema dos anos 20-30. Utilizou de forma inteligente um écran de video a fazer de letreiro de sala de cinema, para legendar os nomes dos apresentadores e nomeados. Toda a decoração tinha um estilo Art Déco lindíssimo que lhe ficou muito bem. Se entretanto encontrar alguma fotografia do cenário, vou tentar colocá-la aqui.

http://www.oscar.com/

05 março 2006

Anne com E no fim

E eu a pensar que não me ia manifestar aqui antes dos Oscars...

Já tinha reparado que no M6 (que raramente vejo) estava a dar, infelizmente dobrada em francês, a série Anne of Green Gables.

Confesso-me uma fanática desta série: li e tenho os livros, devorei a série de anime e devorei mais ávidamente ainda a excelente série de TV. O que vi hoje foi um dos episódios da série, que não é verdadeiramente uma série (apesar de ter sido transmitida assim na RTP2) mas sim uma série de três filmes que contam as diversas fases da vida da órfã ruiva, Anne Shirley. O primeiro conta a sua infância e adolescência em Avonlea e Green Gables (mais ou menos a fase retratada no anime Ana dos Cabelos Ruivos), o segundo o seu percurso como estudante e jovem professora e o terceiro (aqui um pouco diferente dos livros) a sua vida adulta e familiar depois de casada com Gilbert Blythe.

Apesar da (bastante boa) dobragem em francês, o magnetismo e as saudades desta excelente série levaram-me a ver o que restava do episódio (acho que é o mesmo formato transmitido por cá), onde Anne volta para Avonlea, depois de uma fase como professora em Kingsport, para um Gilbert gravemente doente, com quem se reconcilia. Sem dúvida que esta série é excelente, a história é muito romântica e comovente, não sendo de modo algum lamechas, e com humor. Anne é uma personagem bastante rica e positiva, e apesar das poucas perspectivas iniciais de vida (orfã rejeitada) e de uma tendência para exagerar e dramatizar nas reacções, ela luta pelo que quer e nunca deixa que a tratem como uma coitadinha.

São três experiências diferentes com a mesma história (os livros, o anime e a série de TV/filmes), acho que todas se complementam e enriquecem uma obra muito cativante. O que valoriza e muito a série, para além de uma excelente e cuidada produção, é o desempenho dos actores principais, começando pela carismática Megan Follows que faz de Anne.

http://www.anne3.com/

M6
[não percebi quando é suposto dar... acho que o canal era o M6]

03 março 2006

British english!

Apesar de andar a ver mesmo muito pouco a TVI (será que é porque já não dão os X-Files e outras séries de culto?), tenho "esbarrado" de madrugada com um magazine de cinema, o Cinebox.

Do Cinebox não tenho nada a dizer, é mais um magazine de trailers de filmes maioritáriamente americanos. O meu comentário e parabéns vão para a apresentadora e jovem actriz, Daniela Ruah, que, talvez seja a primeira apresentadora portuguesa de um magazine que diz correctamente os nomes em inglês sem acrescentar "H" onde não os há e eliminá-los onde deveriam ser lidos (leia-se: aspirados).

Este talento não é gratuito, como o apelido da rapariga o indica, ela tem uma ligação com algum país estrangeiro (acho que li algures, em tempos que viveu na adolescência em terras de Sua Majestade) que justifica a sua pronúncia perfeita. Já me tinha deixado muito boa impressão como actriz na novela da TVI, Jardins Proibidos, espero que continue assim, talentosa e sóbria.

http://www.imdb.com/name/nm2079733/

TVI
[o site da TVI é deficiente físico e mental, não tem informação sobre o programa, somente que é semanal]
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

false

false