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18 agosto 2022

Portugals

 

Portugals - Jesus Quisto 

E é isto! xD

12 julho 2022

"Compañero"

Ao contrário da maioria dos meus amigos no final dos anos 80, quando estreou Himmel Über Berlin (As Asas do Desejo), eu nunca tinha visto o Columbo e não percebi a referência. Quase 40 anos depois, graças à RTP Memória, finalmente vi a série. Naquela época, eu só sabia que era uma série policial e que o actor Peter Falk interpretava o protagonista, o detective Tenente Columbo.

Já aqui disse várias vezes que gosto de whodunnits, o Columbo é uma espécie de subversão do género, já que, ao contrário do Tenente, nós sabemos sempre o que se passou e o jogo está em ir vendo os métodos aparentemente trapalhões de Columbo a destrinçar o que se passou. Nas primeiras duas ou três séries, ainda é tudo novidade e a coisa funciona, mas à medida que a série se vai prolongando, começamos a tentar ver as costuras e começa a parecer que Columbo também sabe o que sabemos e apenas brinca com os criminosos como um gato brinca com a comida. Não deixa de ser um jogo interessante, mas o seu fascínio dura pouco.

Apesar da premissa repetitiva, Columbo não deixa de ser uma série muito bem feita. O orçamento era com certeza alto, pois tecnicamente a série não envelheceu. Os filmes introdutórios, onde vemos o crime a ser cometido, têm uma qualidade cinematográfica, rara na televisão de cordel americana do final dos anos 70 e anos 80. Boa fotografia, boa realização, o primeiro episódio foi realizado por nem mais que um Steven Spielberg iniciante, montagem sólida. Os actores convidados são muitas vezes estrelas de primeira e não são exclusivos da televisão. Falar em separação da televisão e do cinema hoje em dia até é estranho, dado que agora actores e técnicos oscilam entre ambos, mas antes de Twin Peaks, era rara essa partilha e dificilmente actores de TV faziam o upgrade para cinema e o contrário seria um demérito.

De resto, Peter Falk criou ali um "boneco" muito bem feito, um detective raposa matreira, com uma estratégia de enganos intrincada, de modo a apanhar os criminosos. Os criminosos também não são o Zé ninguém ao virar da esquina, são pessoas de classe alta, às vezes celebridades de várias espécies, e os crimes normalmente derivados a questões de poder, dinheiro e por vezes passionais.

O que se tira disto tudo é que a justiça prevalece, aqui pelas mãos do Tenente Columbo. 

E também é giro ver o desfilar da estética do final dos anos 70, do surgimento dos telefones sem fios e dos car phones, dos avanços da tecnologia, enquanto o carrinho do Tenente continua a ser o Peugeot 403 espatifado, tal como a icónica gabardina.

Columbo é uma série divertida de se ver, embora por vezes os episódios de mais de uma hora e as narrativas repetitivas se tornem cansativas. Tavez se só tivesse visto um episódio por semana, em vez de um por dia, não sentisse tanto essa repetição. 

Columbo (IMDb)

28 março 2022

94 Oscars - Violentos

Vi os Oscars com muito pouca atenção. Depois das alterações do ano passado, as que não foram directamente motivadas pela pandemia, os Oscars perderam a pouca piada que lhes restava. Basicamente ainda vejo porque não me custa, costumo estar acordada a essa hora.

Como também não tive disponibilidade nenhuma para acompanhar os filmes nomeados e dos nomeados acho que só vi o Dune, os Oscars este ano foram vistos com zero antecipação, quase que me esquecia.

Dito isto, como tenho andado bastante ocupada, acabei por estar a fazer outras coisas durante a cerimónia e, como não tinha um plano de fazer algo com as mãos, fiz uma série de tarefas, que me fizeram prestar pouca atenção à TV.

Isto resultou que nem dei pelo tabefe do Will Smith ao Chris Rock e só percebi que se tinha passado algo pelos comentários da Catarina Furtado no intervalo. Para agravar mais a coisa, a box resolveu fazer restart a meio do discurso de aceitação de Will Smith, que não tinha terminado quando o programa voltou. Só hoje vi o que se passou, que só me lembrou o meme do Batman acima.

A propósito de Catarina Furtado, os apresentadores portugueses são completamente obsoletos no directo dos Oscars. Pior então quando colocam dois palermas como a Catarina Furtado e o Mário Augusto a apresentar. Este ano reparei que os intervalos eram longos, ninguém disse nada de jeito, e, para variar, o conceito de Red Carpet continua a ser desconhecido a quem produz estas emissões. Calem-se de uma vez e deixem as pessoas ver os vestidos bonitos e a cerimónia apenas com as interrupções de origem (devidamente preenchidas com publicidade local)!

Maya Rudolph

As fatiotas andam mais exóticas! Não havendo vestidos que me chamassem a atenção por aí além, adorei a Maya Rudolph de diva anos 70! Rita Moreno arrasou como sempre e gostei da fatiota da Zendaya.

Os moços também andam mais exóticos, sobretudo os mais novinhos. Pessoalmente a minha preferência continua num bom smoking de veludo!

Bom, será que para o ano ainda blogo sobre os Oscars? Este ano estive quase para não o fazer.

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