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08 março 2010

5 gajos bons 2010

Este ano o meu post dos 5 gajos bons coincide com os Oscars. É pena, gosto de ter este post "limpinho" no dia 8 de Março, mas não há nada a fazer.

As minhas escolhas deste ano não foram particularmente difíceis (principalmente a primeira! ) e até tenho, pela primeira vez, um português!

1. David Tennant
Palavras para quê? Só precisei de verificar se o Doctor Who (ou um qualquer outro segundo de tempo de antena de David Tennant) estava no ar por estas alturas para o meu campeão estar aqui! Este homem é LINDO!



2. Patrick Dempsey
O 2º lugar do ano passado também. Sempre gostei dele, acho-o engraçado e interessante. Apesar de não chegar aos calcanhares do Tennant, é um bom partido em toda a sua justiça! Lá continua em A Anatomia de Grey, série que mal vejo.


3. Eriberto Leão
Parece que tem sempre que haver um brasileiro neste top, mas eles realmente fazem por isso... Eriberto Leão, protagonista da novela Paraíso, não é o clássico gajo bonzão das novelas brasileiras, mas aqueles olhos verdes carismáticos conquistaram-me! Ou terá sido o ar de cowboy?

4. George Clooney
"Who else?", como disse Alec Baldwin ontem à noite nos Oscars. Clooney é um clássico, está sempre na televisão, quando não é com ER (já não é), é com o Nespresso, o Martini ou até mesmo ontem à noite nos Oscars, com um cabelo invulgarmente comprido mas que lhe fica muito bem! Já esteve no 1º lugar deste top em 2007 e no 3º em 2006.

5. João Manzarra
OK, não é um top model, e também não é o típico galã de TV ou semelhante, está longe disso, mas moços como o Manzarra apetecem meter no bolso e levar para casa... Basicamente João Manzarra é CUTE!

82 Oscars no feminino!

THE HURT LOCKER - 6     AVATAR - 3

Desde o ano Schindler's List que não fiquei tão satisfeita com os Oscars de Melhor Realizador e Melhor Filme . Ao contrário do ano Schindler's List não estava a torcer por The Hurt Locker nem por Kathryn Bigelow, não por não gostar do filme ou da realizadora, muito pelo contrário, The Hurt Locker foi o melhor filme que vi nos últimos 2-3 anos (e está muito longe de ser o tipo de filme que gosto) e sou fã de Kathryn Bigelow desde o início dos anos 90, quando perdi, por um preconceito parvo contra Patrick Swayze, Point Break em 70mm no magnífico cinema Condes, em Lisboa.

Não sendo de todo surpreendente esta vitória, principalmente pelo Oscar de Melhor Realizador(a), não estava a torcer por este filme por não ser um filme típicamente oscarizável, sem um clássico "Oscar clip", sem vedetas como protagonistas, sem os "grandes" elementos que normalmente fazem os filmes do ano nos Oscars e achar que por isso tinha poucas hipóteses. The Hurt Locker é um filme independente, com características clássicas de filme independente, de orçamento baixo, actores desconhecidos, uma realização invulgar, uma forma diferente de contar a história, uma mão muito sólida e criativa de realizadora que Bigelow nos tem vindo a demonstrar nos seus filmes anteriores. Posso dizer que já vi quase todos os filmes dela, que adorei todos eles, uns mais que os outros, mas que este, e desculpem o anglicismo, blew my mind!


PARABÉNS MISS BIGELOW, foram dois Oscars justos e mais que merecidos!


Aham! Agora para o que costumo comentar nos Oscars: o espectáculo. Dourado, dourado, dourado, dourado! Quando não era dourado eram os brilhos, eram os beijes, eram os acetinados a atirar para... o dourado! Será que as moças da passadeira vermelha queriam competir com a estatueta? Os cabelos estavam soltos e atirados para um lado e poucas foram as variantes a esta silhueta portanto quem não o fez destacou-se e muito: Vera Farmiga com um vestido a arriscar o anos 80 piroso, num rosa vivo cheio de folhos, mas que resultava de forma surpreendente e muito interessante, Carey Mulligan, a Sally Sparrow do excelente episódio de Doctor Who, Blink, levava o meu vestido preferido da noite, preto, armado, mais curto à frente e salpicado de brilhantes (OK, era Prada...). Por fim não posso deixar de destacar o magnífico colar art déco de Kate Winslet (não consegui averiguar de quem é). Se ela tivesse ido com um trapo qualquer, aquele colar faria sempre o seu visual! Sandra Bullock ia muito bonita e elegante, Myley Cyrus é insuportável, Cameron Diaz tinha um vestido lindíssimo mas parecia velha (?), Robert Downey Jr. foi o único homem que se destacou pois levava um laço azul e ténis, havia muitos homens de gravata escura e estreita, os actores escoceses deviam ser OBRIGADOS a usar kilt na passadeira vermelha (de que serve a Gerard Butler ser considerado sexy se não mostra as pernas?), o vestido de Jennifer Lopez era indescritível (mas não era mau), o de Helen Mirren era uma versão azul claro do do ano anterior (ou anterior).

 

Definitivamente gosto do Kodak Theater, tem uma configuração de palco muito bonita que faz com que os cenários da cerimónia dos Oscars sejam sempre muito interessantes. Devido a cortes orçamentais ou não, o deste ano era simples e elegante.

Steve Martin já teve melhores performances como apresentador dos Oscars, mas também este ano quase nem teve tempo útil de mostrar do que é capaz. Ele dividiu de uma forma irónica e engraçada o palco com o surpreendentemente divertido Alec Baldwin, como desde Beetlejuice já não o víamos. Foi uma apresentação discreta e pequena, mas sóbria e eficaz como se deseja. O que não percebi foi o Doogie Houser a fazer o número musical (aliás com uma bonita encenação de homenagem a Busby Berkeley) de abertura. Volta Hugh Jackman, estás perdoado! Doogie Houser não canta NADA!

As restantes estatuetas não surpreenderam, foram para quem já se previa, sem grandes histerismos, a cerimónia em geral foi escorreita e sem momentos mortos, que aliás tem sido o objectivo da organização. A opção de colocar as vedetas teen de Hollywood a apresentar é que talvez tenha sido o tiro que saiu pela culatra: a maioria foi apagada, estava claramente nervosa e não se soube encaixar naquele humor de palco que tanto caracteriza os Oscars.

O The Hurt Locker ganhou! Ainda nem acredito!...

Oscar.com
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