TV-CHILD É UMA DESIGNAÇÃO QUE SE PODE DAR À MINHA GERAÇÃO, QUE CRESCEU
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31 janeiro 2011

You Only Live Twice, or so it seems...



You Only Live Twice - John Barry, cantada por Nancy Sinatra
o raio do YouTube não me deixa fazer embed do vídeo

É com enorme tristeza que assinalo a morte do grande John Barry, o eterno compositor das maravilhosas bandas-sonoras dos filmes de James Bond. You Only Live Twice é uma das minhas favoritas e fica aqui como desejo para John Barry.

BBC Archive - James Bond - For Your Ears Only

27 janeiro 2011

Pausa para almoço

13h30, dia de semana, sintonizo o MOV (HD - tenho de aproveitar o ecrã panorâmico), mais um episódio de Heroes. Pois é! Estou finalmente a ver Heroes!! Para uma fã de ficção-científica como eu, até parece pecado ainda não ter visto a série! E estou a gostar... bastante! É agora a minha telenovela da hora do almoço...


É certo que não tem os diálogos acutilantes de Doctor Who ou mesmo de Sherlock (sim sou completamente tendenciosa e a ficção televisiva britânica é provavelmente a melhor do mundo) mas a premissa é fabulosa, lembra muito certas premissas de séries de anime, de gente normal com super poderes. Sim, e também já está muito visto em X-Men, que é naturalmente a primeira comparação que vem à cabeça quando se fala em Heroes, mas não vale a pena comparar, Heroes vive por si só e merece o êxito que tem tido.

Ainda estou no princípio-princípio, portanto não sei o que provavelmente já toda a gente sabe (consegui manter-me longe de spoilers) mas até agora gosto de todos os Heroes, até mesmo os "vilões". A série tem aquele lado soturno-misterioso de narrativa desconstruída, que se tem tornado muito popular ultimamente nas séries norte-americanas, mas que até agora só contribuiu para afiar a curiosidade. Acho piada ao japonês se chamar Hiro, que para um japonês soa exactamente igual à palavra hero! Mas quem realmente merece o meu destaque é Milo Ventimiglia, Peter Petrelli na série, que já conhecia como Jesse em Gilmore Girls e que é BOOOM (apesar de baixinho...) !!!

Ui! Está quase na hora!

Heroes

Não achei necessário fazer novo post para isto, mas Heroes está CHEIO de referências à BD, ficção-científica, e outras fontes de inspiração óbvias. Passo a enumerar algumas das que reparei:
  • o pai de Hiro é nada mais que o Mr. Sulu, ou melhor George Takei, o actor que interpretou Mr. Sulu em Star Trek;
  • a matrícula do carro do pai de Hiro é NCC 1701, soa familiar?;
  • o 9th Doctor é um dos "heroes", bom, Christopher Eccleston, o actor que interpretou o 9th Doctor em Doctor Who, faz de "herói invisível";
  • Stan Lee faz mais uma das suas pequenas participações, como condutor do autocarro que Hiro apanha para Las Vegas;
  • Malcolm MacDowell faz de mega-vilão, Mr. Linderman;
  • já para não falar, mas aí o percurso foi inverso, que Sylar (Zachary Quinto) é o novo Mr. Spock!
  • Quinn Fabray a fazer de... Quinn Fabray! (antes do GLEE)

Se topar mais alguns com interesse, eu acrescentarei a esta lista.

22 janeiro 2011

Sexy boy

AXE Excite

A AXE tem uma tradição de boas publicidades, mas já há alguns aninhos que não faziam uma tão boa! A conjugação é perfeita: anjos, Itália (só podia ser em Itália), vespas, bons efeitos especiais, bonita "paisagem", e sim, uma versão "coro angelical" de Sexy Boy dos AIR, simplesmente uma das minhas músicas preferidas! DIVIRTAM-SE!!

17 janeiro 2011

Loira completamente BURRA!

Brittany S. Pierce

Estou com Joss Whedon nesta: Brittany é a personagem mais fixe de Glee! A partir do momento que o grande trauma da vida dela é se chamar Brittany S. Pierce e por causa disso viver na sombra da Britney Spears...

Brittany fala pouco, mas sempre que abre a boca, de lá saem pérolas de sabedoria semelhante:
So, Hairography. It works best when you pretend like you're getting tasered. So you just move your head around and pretend like you're spazzing and stuff. You guys, it's like cool epilepsy.
Portanto, Cabelografia. Funciona melhor quando finges que estás a apanhar um choque. Portanto mexes a cabeça e finges como se estás a ter um ataque e assim. Pessoal, é como epilepsia fixe.

Sometimes I forget my middle name.
Às vezes esqueço-me do meu nome do meio.

Did you know that dolphins are just gay sharks?
Sabias que os golfinhos são apenas tubarões bichas?

I'm pretty sure my cat has been reading my diary.
Tenho a certeza que o meu gato anda a ler o meu diário.

This room looks like the one on that spaceship where I got probed.
Esta sala parece-se com aquela na nave espacial onde fui sondada. [no dentista pela primeira vez na vida]
Mas, tenho mesmo uma relação complicada com pop-pastilha-elástica, nem o Glee conseguiu salvar as canções de Britney Spears e definitivimente a única que escapa é Toxic (dessa eu gosto!).

Glee

11 janeiro 2011

Júlia Pinheiro X Fátima Lopes


Já fiz aqui um elogio à Júlia Pinheiro, não me vou alargar com isso, o certo é, gosto da Júlia Pinheiro, detesto a Fátima Lopes. Mas o que nunca aqui escrevi são as razões porque detesto a Fátima Lopes. Acho-a sonsa, lamechas, pretensiosa, falsa, irritante e palerma. Chega?

Achei curioso o que se passou nas últimas semanas com estas duas apresentadoras. Primeiro percebi que a Fátima Lopes foi parar à TVI (por aqui se percebe o quanto eu vejo estes programas) e pensei: "finalmente ela está num canal a condizer com ela.", sendo a TVI um canal que vive de expedientes como reality shows. Depois vejo o anúncio do regresso de Júlia Pinheiro à SIC e pensei: "volta Júlia, que estás perdoada!", pois a SIC, sendo um canal mais descontraído, proporciona-se mais ao bom humor com uma pitada de irreverência de Júlia Pinheiro.

Resumindo, a única vez na minha vida que segui fielmente algum desses programas de variedades para entreter donas-de-casa, foi quando a Júlia Pinheiro apresentava o SIC 10 Horas. Ao contrário da grande maioria desses programas (e foi um dos primeiros) era um programa tudo menos lamechas, não vivia de explorar os desgraçadinhos e ainda incentivava de uma forma positiva o artesanato, ilustres desconhecidos com histórias interessantes para contar e pessoas com actividades criativas. Sim, tinha um cariz popular, mas desses programas quer-se isso, conteúdos para o povo. O que nunca suportei nos programas da Fátima Lopes, e por acréscimo da Rita Ferro Rodrigues e tais, é a exploração constante das tricas, do falar da vida dos outros, das desgraças alheias de uma forma que a única ajuda que em geral sai desses programas é meramente material. Existe o velho e conhecido ditado que "o dinheiro não trás felicidade" (mas ajuda). Não será mais construtivo ensinar as pessoas a melhorar as suas vidas em vez de lhes oferecerem electrodomésticos? Na grande maioria dos casos o que essas pessoas precisam é de saírem da ignorância em que a nossa sociedade de "gente-que-nasce-ensinada" as coloca.
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