
O certo, e já o manifestei aqui no blog, é que continuo algo saturada das séries norte-americanas, mas apesar de tudo ainda sigo algumas com uma certa fidelidade, estando o CSI no topo da lista (as outras são NCIS - gosto da dose de parvoíce que esta série acrescenta -, Medium - Patricia Arquette, sem dúvida -, Criminal Minds - geeks em acção! - e, às vezes, Damages - que não ando a conseguir seguir como deve ser a 2ª série).
Apesar de ainda adorar a personagem, não foi com pesar que vi Grissom ir se embora. Não foi pois a série já tinha chegado a um certo nível de saturação, a precisar de uma boa reviravolta ou de sangue fresco, que veio da parte de Laurence Fishburne, uma espécie de Morpheus, versão professor universitário mas novato nestas lides, uma personagem que foi introduzida durante o canto do cisne de Grissom, de forma inteligente e sem ser forçada. Já não sendo fã fervorosa de CSI e grande parte do meu entusiasmo já ter esmorecido, Fishburne tem trazido à série novamente aquelas primeiras impressões de quem não está 100% familiarizado com o universo e as regras dos CSI e portanto renovando ou reavivando alguns dos conceitos iniciais da série.
Vou continuar a ver moderadamente o CSI, a saída de Grissom foi convincente, se bem que nos "livrou" de um certo melodrama que se infiltrou lentamente numa série e numa personagem onde inicialmente isso não tinha lugar. Vamos ver no que dá o CSI renovado, pelo menos o humor negro mantém-se e Laurence Fishburne é mais do que competente para manter a série de pé e em boa saúde!