
Mas vamos ao que interessa: os vestidos! Em geral não vi nenhum horror ou daqueles vestidos que nos fazem pensar mas que raio lhe passou pela cabeça? Eram todos bastante elegantes, com alguns exemplares mais chamativos até que... surge Anne Hathaway na Passadeira Vermelha. O seu vestido Prada em cetim rosa pálido, discreto à frente, atrevido atrás era um espanto. Já percebi que pelos vistos a recepção "internética" do dito vestido foi polémica, mas quero lá saber! Mal vi o vestido todos os outros ficaram na sombra, mesmo o de Jennifer Lawrence, em Dior Haute Couture, que, como uma blogger do tumblr disse, é um vestido digno dos Oscars (gostei do tropeção ao receber o Oscar

A cerimónia foi muito boa


Mas a piada da noite foi a da Família Von Trapp a preceder a entrada de Christopher Plummer. O que eu me ri!
(peço desculpa a qualidade do vídeo, foi o melhor que se pode arranjar)
Como eu já calculava, Steven Spielberg não ganhou nenhum Oscar com Lincoln. Por mais que o filme apelasse ao espírito patriótico dos americanos, a Academia não gosta de dar Oscars a Spielberg (mas deve gostar de o ter na plateia, pois está quase sempre lá), sendo Schindler's List uma gloriosa excepção. Aliás nesse ano, numa das melhores cerimónias dos Oscars que me lembro de ver, foi o Ano de Spielberg nos Oscars, para não mais se repetir. Felizmente os Oscars nunca foram e agora cada vez menos são, um barómetro para medir a qualidade do cinema (comercial) que se faz, são apenas uma cerimónia de prémios, que pouco significado tem para além do seu lado de espectáculo, pois os lobbies, como se sabe, são mais que muitos.
Desta vez não se esqueceram de Eiko Ishioka na homenagem aos falecidos. Está bem, apesar de antes da cerimónia de 2012, ela tecnicamente morreu em 2012, portanto este ano é que devia ser homenageada. Foi triste perceber que entre os que se foram o ano passado estavam tantos que dedicaram as suas carreiras aos efeitos especiais ou à ficção-científica, como Ralph McQuarry, Chris Marker, Carlo Rambaldi, Eiko Ishioka, Ray Bradbury. Foi esquecido Gerry Anderson e, entre muitos outros, Larry Hagman, que antes de se tornar o JR de Dallas teve uma longa carreira no cinema. Mas parece que há sempre destes esquecimentos, talvez os pesquisadores devessem mudar um pouco a abordagem?
No fim, Seth Macfarlane dedica uma canção, juntamente com Kristin Chenoweth (Glee) aos derrotados da cerimónia, fechando com chave de ouro.

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