Para variar vi muito poucos filmes nomeados, alguns por opção, La La Land, que graças à cerimónia dos Oscars descobri que o título português é o incompreensível La La Landa (???) [acho que já está na hora do IGAC empregar alguém que saiba português para dar títulos aos filmes], outros que vi porque tinha de ser, Rogue One, mas a grande maioria nem me despertou a atenção.
O Red Carpet começa a tornar-se repetitivo, principalmente agora que os vejo quase todos, e, no caso dos Oscars, demasiado conservador, com um ou dois vestidos interessantes. Já não tenho grande paciência para comentar, excepto a tendência para smokings de veludo nos homens, eu sou sempre a favor de veludo.
Este ano o cenário foi menos interessante, mais uma vez com inspiração Art Déco, mas, digamos, mais piroso. Gostei dos Oscars cortina de cristais, calculo eu, Swarovsky, funcionaram lindamente em televisão.
A cerimónia dos Oscars começou morna, continuou morna e terminou morna, só que não. Um engano, uma troca de envelopes, anunciando erradamente La La Land como melhor filme do ano, o Oscar era para Moonlight, foi o auge da excitação dos Oscars 2017. Sim, houve momentos engraçados, os doces de páraquedas, o miúdo de Lion, a visita guiada, uma ou outra apresentação mais espirituosa, mas pouco discurso político, ficando nas mãos dos directamente afectados, o realizador iraniano ausente de The Salesman, Gael Garcia Bernal, mexicano, declarando que muros dividem, etc. etc. etc. Nem me lembro de ouvir a musiquinha nos discursos mais longos. Houve discursos mais longos? A piada recorrente foi como Meryl Streep é sobrevalorizada e pouco mais. Gostei dos "mean tweets". Gostei dos emparelhamentos de actores mais novos com os que os inspiraram.
Enfim, viu-se, mas não foi muito divertido. Tragam a Ellen de volta!
Oscars
Há 9 anos
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