Talvez desde o início do Verão que a maioria das séries que vejo regularmente na TV estão num hiato, o que me deixou sem nada para ver ao serão... É nessas alturas que procura novas séries para ver ou revejo algumas das minhas preferidas.
Foi assim que finalmente vi CSI Miami de fio a pavio (nunca gostei muito da série, por isso não a vi toda quando estreou), revi CSI NY e tentei rever a C.S.I. original, deu para ver cerca de seis temporadas (Grissom... aaah...), mas infelizmente saltaram a minha preferida, a sétima, da "Miniature Killer", passaram a oitava e depois pararam. Não foi chato, fora saltarem a sétima, pois o meu objectivo era rever as temporadas do Grissom. Agora retomaram a sétima temporada, weee~
Entretanto voltei a ficar sem nada para ver, mas percebi que estava a dar o Poirot na Star Crime... Foi sol de pouca dura, só vi uns dois episódios.
Entretanto comecei a ver Only Murders in the Building, fiquei super entusiasmada, mas só passaram a primeira temporada. Vi a segunda temporada de Elsbeth, mas também entrou num hiato.
Já tinha visto que ia começar Cobra Kai e como tive alguma curiosidade em ver quando estreou, resolvi por a gravar. Cobra Kai tem sido uma agradável surpresa, já vou na quinta temporada, mas também começa a cansar, pois a intriga é sempre a mesma, mas mudando os vilões a cada temporada. É um repescar giro dos filmes do Karate Kid, com os actores originais a retomarem as suas personagens e mudando o ponto de vista para Johnny Lawrence e para a sua rivalidade com Daniel LaRusso, o protagonista original. É uma série divertida, os miúdos são giros e bons actores e gostei de algumas reviravoltas. Mas como disse acima, a história anda às voltas e começo a perder o interesse. O que lhe vale é que tanto os episódios como as temporadas são curtos, os cliffhangers são muito bons e penso que já só falta uma temporada. Entretanto parou e não percebi se ainda falta alguma temporada, pois não teve um final propriamente dito...
Nas buscas por algo a ver, descobri que o Biggs, vá-se lá saber porquê, estava a passar Gilmore Girls. Já não apanhei desde o início, creio que na segunda temporada, mas como é uma série que sabe sempre bem rever, passou a integrar os meus serões. Mas entretanto pararam a transmissão pouco tempo depois, quando as coisas começam a aquecer, com o regresso de Jess.
Também no Biggs anunciaram a reposição de Gossip Girl, série que simplesmente adoro, ao ponto de servir de inspiração para o layout deste blog, e portanto estou a rever. Gossip Girl não é nada mais que brilhante, é uma série arrojada, politicamente incorrecta, sobre um punhado de pessoas privilegiadas de Manhattan e outras não muito menos privilegiadas de Brooklyn. Sabendo o que sei agora sobre a actriz Blake Lively, a Serena Van Der Woodsen, e algumas tricas que decorreram nos bastidores, é ainda mais interessante ver o crescimento da personagem Blair Waldorf, interpretada por Leighton Meester, que rapidamente tirou o protagonismo a Serena e a Blake. O problema de Serena é que é uma personagem demasiado ambígua e desonesta para assegurar o protagonismo. Blair, no seu jogo de manipulação permanente, é muito mais honesta e genuína, tendo cativado rapidamente o protagonismo da série. Era óbvio que Serena e a sua história de Cinderela invertida é que era suposto ser a protagonista, mas a relação de gato e rato entre os super poderosos Chuck e Blair é muitíssimo mais interessante e os criadores da série perceberam isso. Há uns anos valentes, quando vi Gossip Girl a primeira vez, li o primeiro volume do livro. Apesar de algumas diferenças, acho que só abrange a primeira temporada da série e não me lembro se a evolução das personagens é parecida ou não. Talvez tente arranjar os livros novamente e os leia. O que me lembro é que preferi mil vezes a série, apesar de não ter desgostado do livro.
Com este pára-arranca, comecei mais uma série, o remake de Sandokan... Quando a série original passou era miúda e achava aquilo uma lamechice pegada, preferia coisas mais sérias, como o Space: 1999. Mas em termos de entretenimento esta nova série cumpre o seu propósito e não me parece tão lamechas quanto me lembro de ser a outra série, focando-se em temas mais actuais da geopolítica Malaia e daquela região, apesar do disclaimer que nem os factos nem as tribos representadas são reais. Deve ser porque os Millenials não percebem o conceito de romance de aventuras. Mental note: rever a série antiga e ler os livros?
Sandoka-an, Sandoka-an,
Tirás cuecas e põe o soutiã-ã...
E o Eanes, na retrete,
faz a barba, com a Gile-e-tte!
Sim, canto sempre a letra alternativa quando soam os acordes da música da série original, em geral numa cena de acção em que o Sandokan é o herói ou no final de cada episódio.
Espero que agora com a rentrée voltem os NCISs, que voltem a dar Criminal Minds e que voltem algumas das séries que comecei recentemente, como Elsbeth (é um whodunnit giro), ou Only Murders in the Building.





